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NOTÍCIAS E INFORMAÇÃO
A acumulação de placa bacteriana pode provocar cárie e doenças gengivais. Por isso, está recomendada a utilização do fio dentário diariamente.
A utilização correcta do fio dentário permite eliminar a placa bacteriana e os resíduos alimentares das faces dentárias que não estão ao alcance da escova (por baixo da linha da gengiva e entre os dentes).
Que doenças/problemas posso evitar com o uso de fio dentário?
Mau hálito – o mau hálito pode ter diversas causas e uma delas é certamente uma higiene oral deficiente.
Gengivite – A gengivite é a inflamação da gengiva e é causada quase sempre pela presença de placa bacteriana. Se não for tratada, pode evoluir para uma doença mais grave, a periodontite.
Periodontite – Vulgarmente conhecida como piorreia, é a evolução da gengivite com afectação do osso que rodeia o dente, podendo, a longo prazo, comprometer a estabilidade do próprio dente.
Que tipo de fio dentário devo usar?
Existem no mercada fios dentários monofilamento (fita dentária) e multifilamento.
Monofilamento ou fita dentária – São constituídos por um único filamento, habitualmente mais largo.
Multifilamento – São constituídos por vários filamentos unidos e estão disponíveis com cera, sem cera e com vários sabões. Por vezes este fio pode desfiar ou partir principalmente ao passar entre dentes que estão muito juntos, mas como é mais maleável é o mais recomendado para pessoas com os dentes apinhados.
Qualquer um deles, quando usado correctamente, é excelente para a remoção da placa bacteriana e resíduos alimentares.
Fio dentário antes ou depois de escovar?
A ordem não é o mais importante. O que é realmente importante é que o faça e que o faça correctamente. Escovar e passar o fio dentário são a melhor maneira de remover a placa bacteriana mantendo uma boa higiene oral e assim evitar problemas.
As manchas na língua podem ser sinónimo de uma alteração do normal, tal como a língua geográfica ou, traduzir um problema mais grave, desidratação, hematomas, falta de vitaminas, candidiase (sapinhos) ou outro tipo de infecção.
Será sempre imprescindível um exame minucioso realizado pelo médico especialista em patologia oral contextualizado no estado geral de saúde do paciente para perceber, diagnosticar e tratar a “mancha”.
1-O QUE É A CÁRIE DENTÁRIA?
É uma doença que afecta quase 90 por cento da população. É provocada pela acção de determinadas bactérias que podem originar a destruição parcial ou total do dente.
A presença dessas bactérias na boca, associada a uma alimentação inadequada e a uma higiene oral deficiente, facilita o aparecimento de cáries. Em situações extremas, a cárie dentária pode originar infecções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde geral do indivíduo.
2-COMO PODE SURGIR A CÁRIE DENTÁRIA?
Quando os alimentos que contêm hidratos de carbono, como os doces, bolos, chocolates, gomas, etc., são ingeridos, as bactérias cariogénicas vão decompô-los e originar ácidos que provocam a dissolução do conteúdo mineral dos dentes e consequentemente o aparecimento de lesões de cárie. Esta acção é particularmente mais eficaz quando estes alimentos são ingeridos muito frequentemente fora das refeições ou à noite antes de deitar.
3-OS DENTES SÃO AFECTADOS TODOS DA MESMA FORMA?
Não. Os dentes são mais susceptíveis à cárie dentária mal erupcionam porque ainda não atingiram a sua maturação completa. Por outro lado, os dentes molares e pré-molares apresentam uma forma mais irregular, com sulcos e fissuras, permitindo que os restos alimentares se alojem mais facilmente e durante um maior período de tempo nesses locais. Estes factores, associados a uma maior dificuldade de escovagem destes dentes, por se localizarem mais atrás, podem facilitar a acumulação de bactérias e restos alimentares e, como tal, o desenvolvimento precoce de lesões de cárie.
4-PORQUE É QUE AS CÁRIES PODEM PROVOCAR DORES FORTES NOS DENTES?
O processo de cárie é geralmente lento e o início é marcado pelo aparecimento de uma mancha branca na superfície do esmalte que ao progredir leva à formação de uma pequena cavidade. Através desta, as bactérias rapidamente atingem a dentina que é um tecido menos duro que o esmalte, sendo, por isso, mais facilmente dissolvido pelos ácidos produzidos pelas bactérias.
Durante as fases iniciais da doença (cavidades pequenas) não são detectados sintomas significativos. No entanto, em fases mais avançadas (cavidades mais profundas) as queixas podem passar por um desconforto com aumento de sensibilidade e mau hálito, até situações mais complicadas com dor na presença de diferentes tipos de estímulos (quente, frio ou doce), ou mesmo o aparecimento de uma dor espontânea muito intensa. Nestes casos, a cárie atingiu a dentina, originando sintomas cada vez piores à medida que vai ficando mais profunda.
5-COMO POSSO SABER SE TENHO CÁRIE DENTÁRIA?
Quando sente a presença de uma cavidade, ou a ausência de uma parte do dente, muito provavelmente terá uma lesão de cárie dentária já avançada.
A detecção de cáries numa fase inicial não é fácil e normalmente só consegue ser realizada por médicos dentistas.
Se notar alguma alteração de cor, como manchas brancas, amareladas, acastanhadas ou pretas na parte superior dos dentes (sulcos e fissuras), deverá consultar o seu médico dentista. As lesões de cárie entre os dentes podem ser potencialmente detectadas ao passar o fio dentário, uma vez que fica preso ou esgaça na sua presença.
6-QUE CUIDADOS DEVO TER PARA PREVENIR A CÁRIE DENTÁRIA?
– Efectuar uma higiene oral diária correcta;
– Escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia com uma pasta fluoretada após as refeições.
A escovagem nocturna é a mais importante e não se deve ingerir mais alimentos após a escovagem;
– Passar o fio dentário entre os dentes pelo menos uma vez por dia, idealmente à noite;
– Ingerir refeições nutricionalmente balanceadas e limitar ao máximo o “petiscar” entre refeições;
– Se não for possível a escovagem após uma refeição principal, pode mascar uma pastilha elástica sem açúcar. No entanto, as pastilhas nunca substituem a escovagem!
– Visitar o seu médico dentista regularmente.
A utilização de algum suplemento de flúor, bem como a indicação para a realização de selamento de fissuras deve ficar sempre ao critério do médico dentista.
7-O QUE É A DENTISTERIA?
É a área da medicina dentária que trata as lesões dos dentes, sejam elas causadas por cárie dentária, traumatismo ou outra razão.
O tratamento destas lesões é realizado com materiais que substituem a estrutura do dente perdido.
8-QUE TIPO DE MATERIAIS EXISTEM PARA RESTAURAR OS DENTES AFECTADOS POR CÁRIE OU OUTRO TIPO DE LESÕES?
Actualmente as resinas compostas (materiais da cor do dente) são o material estético de eleição para a restauração de dentes posteriores e anteriores, de forma directa e em uma única sessão. Em dentes posteriores poderá ser ainda utilizado o amálgama de prata que é uma liga metálica.
Quando as lesões são muito extensas os dentes podem ficar muito destruídos. Nesta situação, a melhor opção de tratamento, com vista ao reforço da estrutura dentária que ainda resta, consiste na execução de prótese fixa. Este tipo de restaurações exige trabalho laboratorial e, por isso, requer mais consultas para a sua conclusão.
9-O AMÁLGAMA DENTÁRIO PODE SER PREJUDICIAL PARA A SAÚDE?
Não. O amálgama dentário é amplamente utilizado para a restauração de dentes posteriores há mais de 100 anos. Apesar da controvérsia relacionada com o potencial tóxico do mercúrio, não foi possível encontrar uma relação directa entre as restaurações de amálgama e o desenvolvimento de doenças sistémicas.
10-DEVO SUBSTITUIR AS RESTAURAÇÕES ESCURAS, EM AMÁLGAMA, POR RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS?
Depende. A substituição de uma restauração em amálgama por um material estético, como as resinas compostas, só é obrigatória caso a restauração apresente problemas (fracturas marginais ou completas ou haja evidência de recidiva de cárie sob a mesma). Quando a restauração está em bom estado, a sua remoção poderá ser efectuada se as necessidades estéticas do paciente assim o exigirem.
11-OS DENTES ESCURECIDOS POR UMA RESTAURAÇÃO EM AMÁLGAMA PODEM RETOMAR A COR DO DENTE QUANDO FOR EFECTUADA UMA NOVA RESTAURAÇÃO COM RESINA COMPOSTA?
A maioria das restaurações antigas em amálgama condiciona a pigmentação dos tecidos duros do dente (dentina e esmalte) deixando-o acinzentado. A sua substituição por uma resina pode melhorar muito o problema estético. Contudo, se a pigmentação for muito profunda poderá ainda persistir alguma coloração que só será eliminada removendo muita estrutura dentária sã, o que não é adequado na maior parte das situações.
12-UMA RESTAURAÇÃO COM UM MATERIAL DA COR DO DENTE (RESINA COMPOSTA) TEM A MESMA DURABILIDADE QUE UMA RESTAURAÇÃO ANTIGA METÁLICA?
As restaurações em amálgama ou em ouro podem apresentar uma longevidade de 10 a 20 anos. As resinas compostas são mais sensíveis e, apresentam geralmente uma menor durabilidade. Todavia, os estudos clínicos actuais demonstram excelentes resultados a médio, longo prazo, com uma durabilidade máxima de cerca de 8 anos.
13-COMO DEVE SER EFECTUADA A MANUTENÇÃO DAS RESTAURAÇÕES?
Deve fazer-se um controlo diário rigoroso da higiene oral. A visita regular ao seu médico dentista permitirá uma reavaliação clínica do estado das suas restaurações. As tensões a que as restaurações estão continuamente a ser submetidas devido às forças da mastigação podem provocar desgaste, fissuras e fracturas. Quando a restauração fica comprometida, será sempre necessário efectuar a reparação ou substituição completa da mesma.
14-HÁ ALGUM TIPO DE ALIMENTOS OU BEBIDAS QUE INTERFIRAM COM A ESTABILIDADE DA COR DOS MATERIAIS ESTÉTICOS?
A cor superficial das restaurações em resina composta pode alterar-se com o tempo pela incorporação de alguns pigmentos em poros microscópicos existentes na resina. Alguns alimentos e bebidas contêm pigmentos artificiais que facilitam e aceleram aquele processo, nomeadamente o café, o chá, as colas, etc., bem como o tabaco. Por este motivo e, particularmente, na presença de restaurações no sector anterior deve evitar-se o consumo daqueles produtos, principalmente nas horas imediatamente a seguir à realização das restaurações.
1-A GRAVIDEZ ENFRAQUECE OS DENTES E POR ISSO HÁ MAIOR RISCO PARA A DOENÇA CÁRIE?
Não. Durante a gestação pode haver agravamento das condições da má saúde oral, mas por si só a gravidez não aumenta a incidência de cárie dentária.
2-DURANTE A GRAVIDEZ OS DENTES ENFRAQUECEM PORQUE HÁ PERDA DE CÁLCIO PARA O BEBÉ?
Não. O cálcio está presente nos dentes da mãe, de forma estável e cristalina, não sendo disponível para a circulação sistémica.
A gravidez não propicia aumento de incidência de cárie dentária.
3-A GENGIVA SANGRA MAIS NA GRAVIDEZ?
Sim. Devido a alterações hormonais a gengiva pode doer e sangrar facilmente, a situação agrava-se se não existirem cuidados adequados de higiene oral.
4-EM CASO DE DOR DE DENTES QUE MEDICAÇÃO PODE SER FEITA?
Nunca se automedique. A grávida deve consultar um Médico Dentista para que lhe seja prescrita medicação ou efectuados os tratamentos dentários adequados que solucionem a situação dolorosa.
5-UMA GRÁVIDA PODE FAZER QUALQUER TIPO DE TRATAMENTO DENTÁRIO?
Sim. Mesmo que necessite de anestesia. Uma infecção oral é mais prejudicial para o bebé do que o tratamento dentário. O ideal seria fazer consulta de medicina dentária antes da gravidez a fim de evitar infecções orais durante este período. As consultas devem ser de curta duração preferencialmente de manhã, sendo mais indicado o segundo trimestre da gestação.
6-A QUE NÍVEL A HIGIENE ORAL DA GRÁVIDA PODE INFLUENCIAR A SAÚDE DO BEBÉ?
A higiene oral é a mais eficaz medida preventiva para evitar infecções da cavidade oral. A mãe pode infectar o bebé por meio de microrganismos provenientes de doenças infecciosas como a cárie dentária e doenças periodontais.
7-QUANDO SE DEVEM INICIAR OS CUIDADOS DE SAÚDE ORAL INFANTIL?
Devem iniciar-se com conselhos pré-natais aos futuros pais sobre a importância de manter uma boa saúde oral. Os cuidados de saúde oral infantil devem ser vistos como a base para uma educação preventiva que proporcione as condições normais para um óptimo crescimento, desenvolvimento e funcionamento. Mesmo antes da erupção dos dentes, devem limpar-se as gengivas do bebé com uma gaze humedecida com água, pelo menos uma vez ao dia, preferencialmente à noite, bem como estabelecer hábitos correctos de alimentação.
8-QUAL A IDADE IDEAL PARA A 1ª CONSULTA DO BEBÉ AO DENTISTA?
A Academia Europeia e Americana de Odontopediatria recomendam a primeira visita ao dentista até ao primeiro ano de idade. Idealmente estas visitas servem para uma observação do estado de saúde oral da criança e informar os pais sobre atitudes preventivas, detectar hábitos nocivos (utilização inadequada de biberão, chupeta) e estabelecer um programa adequado ao grau de risco do bebé.
9-QUAL A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS DENTES?
Os dentes temporários ou de leite têm várias funções para o desenvolvimento normal das crianças, tais como: estética, mastigação, manter espaço para os dentes permanentes, fonética, influência no crescimento dos maxilares, respiração e deglutição. Não devemos esquecer que os últimos dentes a serem substituídos não caem antes dos 11-12 anos e devem realizar as suas funções correctamente até então.
10-DEVEM TRATAR-SE OS “DENTES DE LEITE”?
Sim. Os dentes temporários podem ser afectados por cárie tal como os definitivos. As características próprias dos primeiros dentes fazem com que, uma vez que se inicia a cárie dentária, esta avance rapidamente e afecte o tecido nervoso do dente mais depressa que nos definitivos. Evitar a dor produzida pela cárie já é razão suficiente para conservar a saúde dos dentes, e além disso, há que recordar que a cárie é um processo infeccioso e pode afectar a formação dos dentes permanentes, bem como a saúde em geral.
11-COMO ACTUAR PERANTE TRAUMATISMOS NOS “DENTES DE LEITE”?
Após um traumatismo é conveniente ir ao Médico Dentista imediatamente pois um tratamento precoce minimiza o risco de complicações posteriores. No caso dos dentes temporários, estes podem afectar directamente a formação dos definitivos (alterando a cor, direcção de erupção, etc…). Se um dente de leite for acidentalmente removido não deve tentar recolocá-lo no seu lugar, pois existe o risco de lesar o dente permanente.
12-QUANDO ERUPCIONAM OS PRIMEIROS DENTES?
A erupção dos dentes pode causar algum incómodo e sintomas como aumento de salivação, ansiedade, perda de apetite ou dificuldade em dormir, são usuais. O seu dentista pode dar-lhe algumas sugestões de como aliviar a situação. Alguns recém-nascidos podem nascer com dentes (dentes natais) ou erupcionarem durante o primeiro mês de vida (dentes neonatais). Normalmente os primeiros “dentes de leite” erupcionam entre os 6-8 meses de idade e até aos 2,5-3 anos de idade 20 dentes temporários devem aparecer na boca da criança, embora se possa considerar completamente normal ligeiras variações individuais.
1-A PARTIR DE QUE IDADE E COM QUE REGULARIDADE A CRIANÇA DEVE CONSULTAR UM MÉDICO DENTISTA?
A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros dentes temporários (ou «de leite») erupcionam ou, no máximo, até à criança completar o primeiro ano de vida, de modo a estabelecer um programa preventivo de saúde oral e interceptar hábitos que possam ser prejudiciais. Idealmente, quando existe uma boa saúde oral, a criança deve ser observada cada seis meses. Em situações de elevado risco de cárie, esta periodicidade deve ser reduzida para intervalos de três meses.
2-EM QUE IDADE APARECEM OS PRIMEIROS DENTES E QUANDO SE COMPLETAM AS DENTIÇÕES?
Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade, sendo as meninas geralmente mais precoces; entre os 2 anos e meio e os 3 anos de idade os 20 dentes temporários já estarão presentes na cavidade oral A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e poderá constituir-se de 32 dentes, caso erupcionem os terceiros molares (sisos), o que nem sempre ocorre. A erupção mais precoce ou tardia não está necessariamente relacionada com patologia; no entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano de vida, deverá ser observada na consulta de Medicina Dentária.
3-QUAIS AS QUEIXAS QUE PODEM ESTAR RELACIONADAS COM A ERUPÇÃO DOS DENTES E COMO PODE SER AJUDADA A CRIANÇA?
Os sintomas mais comuns são: gengivas avermelhadas, aumento da salivação, perda de apetite e alteração dos hábitos nutricionais, ansiedade, dificuldade em dormir. Se a criança apresentar febre, vómitos ou diarreia, deverá ser consultada pelo seu médico assistente pois poderá existir outra causa subjacente. O desconforto da criança pode ser aliviado limpando a boca 2- 3 vezes por dia com uma gaze molhada ou recorrendo a mordedores e geles disponíveis no mercado.
4-QUANDO DEVE CESSAR O USO DA CHUPETA, BIBERÃO OU SUCÇÃO DIGITAL?
Os hábitos de sucção não nutritiva (chupeta, por ex.) devem ser abandonados até cerca dos 3 anos de idade, atendendo à possibilidade de auto-correcção de desarmonias no desenvolvimento das arcadas dentárias. Relativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmente, quando a criança completar 1 ano. Alguns métodos podem constituir uma
mais-valia, nomeadamente diluir gradualmente em água o conteúdo do biberão, para que após 2 semanas se ofereça à criança apenas água; outra forma será reduzir gradualmente a quantidade de fluido até que o hábito cesse, sendo o biberão substituído, por exemplo, pelo copo com palhinha ou colher.
5-COMO SE PODE PREVENIR O APARECIMENTO DE CÁRIES PRECOCES DE INFÂNCIA?
Várias medidas são importantes na prevenção de lesões de cárie na primeira infância: promover a amamentação materna pelo menos até aos 4-6 meses de idade, colocar apenas leite ou água no biberão e oferecer à criança sobretudo durante o dia e nunca quando esteja a dormir; não colocar líquidos açucarados no biberão nem na chupeta; logo que os primeiros dentem erupcionem, promover a sua higiene com uma gaze, dedeira ou escova macia, idealmente após as refeições.
6-QUAIS AS CAUSAS MAIS FREQUENTES PARA A OCORRÊNCIA DE ALTERAÇÕES DE COR DENTÁRIA NUMA CRIANÇA?
A alteração da cor poderá ter várias causas. Assim, para além das lesões de cárie, também situações traumáticas, perturbações na formação do esmalte e dentina, higiene oral deficiente ou pigmentação extrínseca de origem bacteriana ou alimentar, por exemplo, podem conduzir a este tipo de transtornos. Ao Médico
Dentista caberá o correcto diagnóstico e eventual intervenção.
7-DEVE ADMINISTRAR-SE FLÚOR ÀS CRIANÇAS?
A administração de flúor às crianças tem sido alvo de controvérsia. Face à evidência disponível, e de acordo com as recomendações da Direcção Geral da Saúde, é dada prioridade às aplicações tópicas sob a forma de dentífricos administrados na escovagem dos dentes desde a sua erupção. Os comprimidos e gotas anteriormente recomendados só serão administrados após os 3 anos a crianças de alto risco à cárie dentária. Nesta situação, os comprimidos devem ser dissolvidos na boca, lentamente, preferencialmente antes de deitar. As acções de educação para a saúde devem, prioritariamente, promover a escovagem dos dentes com dentífrico fluoretado.
8-COMO DEVE SER EFECTUADA A ESCOVAGEM DENTÁRIA NAS CRIANÇAS?
As características da escovagem numa criança estão dependentes de vários factores, mas essencialmente da idade da mesma. Assim, de acordo com as normas da Direcção Geral da Saúde:
– 0-3 Anos: escovagem realizada pelos pais a partir da erupção do primeiro dente, 2x/dia (uma obrigatoriamente ao deitar), utilizando uma gaze, dedeira ou escova macia de tamanho adequado.
– 3-6 Anos: escovagem realizada progressivamente pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia de tamanho adequado.A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser semelhante ao tamanho da unha do 5º dedo da criança.
– >6 Anos: escovagem realizada pela criança, devidamente supervisionada e auxiliada caso não possua destreza manual suficiente, 2x/dia (uma das quais obrigatoriamente ao deitar), utilizando escova macia (ou em alternativa média). A quantidade de dentífrico fluoretado (1000-1500 ppm) deverá ser do tamanho de uma pequena ervilha ou até 1cm de dentífrico.
9-AS CRIANÇAS PODEM USAR FIO DENTÁRIO?
A utilização do fio/ fita dentária coadjuva a higienização dos espaços interdentários e deve ser iniciada logo que possível, acreditando-se que por volta dos 8-10 anos a criança começa a ter a destreza manual e autonomia necessárias.
10-O QUE É UM SELANTE DE FISSURAS E PARA QUE SERVE?
Um selante de fissuras é uma espécie de «verniz» que se aplica na superfície fissurada de dentes sãos com o objectivo de prevenir o aparecimento de lesões de cárie dentária. Constitui um recurso eficaz em termos preventivos, no entanto a sua aplicação deve basear-se na avaliação do risco de cárie, não devendo constituir uma medida isolada mas antes integrada num programa mais alargado de prevenção. Está, por norma, indicada a aplicação de selante de fissuras nos primeiros e segundos molares definitivos, bem como nos pré-molares, cujo período de erupção varia entre os 5-8 anos e os 11-14 anos, respectivamente. A reaplicação está indicada caso se verifique perda parcial ou total do selante, maximizando a sua eficácia.
1-QUAIS AS VANTAGENS DA HIGIENE ORAL DIÁRIA PARA A SAÚDE?
Principalmente para os dentes e gengivas e com isso podes evitar a maior parte das doenças da boca, mas vai-te ajudar também a mastigar bem todos os alimentos, ajuda-te a pronunciar bem todas as palavras e podes manter um sorriso cheio de vitalidade.
2-QUANDO DEVO SER CONSULTADO PELO MÉDICO DENTISTA?
Pelo menos uma vez por ano e desde a erupção do 1º dente, para prevenir qualquer desenvolvimento de doença nos dentes ou nas gengivas, até porque: Prevenir é sempre mais fácil que tratar.
3-PARA QUE MAIS SERVEM OS DENTES?
-Dentes para Rir
-Dentes para Mastigar
-Dentes para Falar
-Dentes para Beijar
-Dentes para Namorar
-Dentes para Viajar
-Dentes para Brincar
-Dentes para Estudar
-Dentes para Trabalhar
-Dentes para Conversar
-Dentes para Dormir
4-QUAL A MELHOR DIETA, PARA CONSERVAR OS DENTES MAIS SAUDÁVEIS?
Deve ser simples, variada e equilibrada.
Evitar comer doces, fora das horas das refeições, de preferência só à sobremesa.
5-SABE UM TRUQUE PARA MANTER OS SEUS DENTES SAUDÁVEIS?
Técnica 2 X 2 X 2
-2 vezes por dia
-2 minutos de escovagem
-2 horas sem comer a seguir à escovagem e ás refeições principais.
6-QUANDO DEVO MUDAR A MINHA ESCOVA DENTÁRIA?
A cada 3 meses
e para não se esquecer:
Nova estação, nova escova na mão
No Outono, no Inverno, na Primavera e no Verão.
7-QUE INSTRUMENTOS DEVO USAR PARA ESCOVAR OS DENTES?
Pasta e escova (eléctrica ou não), mas também pode usar o fio ou fita dentária e o escovilhão.
8-COMO DEVO HIGIENIZAR A BOCA?
Faça movimentos aos círculos em todas as faces dos dentes;
Movimentos que deve fazer quando escova a face externa dos dentes;
Não esqueça de escovar a superfície dos dentes na zona da mastigação;
Movimentos que deve fazer quando escova a face interna dos dentes.
9- COMO DEVO USAR O FIO DENTÁRIO?
Deve retirar da embalagem cerca de 40cm e enrolar no dedo médio de uma mão a maior parte dele, o restante no dedo médio da outra mão; com a ajuda dos polegares deve retirar os restos de alimentos dos dentes de cima e com a ajuda dos indicadores retirar dos dentes inferiores. Na vigilância regular da sua boca, o médico dentista deverá ser o seu melhor parceiro.
10- UMAS “BOCAS” MUITO IMPORTANTES:
Quando uma pessoa não goza de saúde oral não está de perfeita saúde;
A manutenção das aúde oral em bom estado ajuda a prolongar a qualidade e a quantidade de vida;
A mais barata forma de tratamento é sempre a PREVENÇÃO e o adiamento do tratamento é aumentar a dificuldade na sua execução;
O correcto alinhamento dos dentes é importante no equilíbrio postural do corpo;
A saúde oral é essencial para a maximizar o desempenho dos atletas;
Uma boca saudável facilita a comunicação e a interacção com os outros. A saúde oral está ao nosso alcance, basta querer.
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